Nos últimos anos, as mudanças de paradigmas se tornam mais evidentes no processo de ensino e aprendizagem. Até um passado recente, o aluno era uma espécie de receptor de conteúdos, com uma postura passiva em relação ao seu aprendizado cujas tarefas eram assimilar e reproduzir o que deveria ser aprendido.
Esta postura mudou com o advento da Internet. Um dos seus recursos mais atraentes é justamente a facilidade de interação do aluno com o sistema, permitindo uma navegação não linear dos conteúdos na rede e a busca de novas fontes de conhecimento além da possibilidade da troca de informação. O aluno deixa de ser passivo e se torna ativo no seu processo de aprendizado.
Sabemos que a grande maioria dos jovens já domina os recursos da Internet, dos blogs e fotologs, do celular e das câmeras digitais, onde produzem mini-filmes, e se aventuram no uso das tecnologias.
Torna-se, portanto, importante que os processos educacionais que fazem uso de tecnologias não se limitem ao mero manuseio dos equipamentos ou à reprodução de informações. Tais processos devem ir além, devem convidar o aluno a criar, a ser autor ou co-autor.
Não se trata de transferir a responsabilidade do processo educacional para os alunos e, sim, estimular a autonomia, a busca de conhecimento, a criatividade.
Os professores se fazem presentes no planejamento e acompanhamento, dando a linha mestra, garantindo a organização que faz com que os alunos adquiram conhecimentos significativos ao fim do processo.
Além de conhecer as tecnologias, os professores devem possuir fluência tecnológica.
A tecnologia deve ser utilizada nos processos educacionais, mas sempre subordinada a eles, como forma de inovar a relação com os estudantes ao abrir espaço para a autoria e não somente para cativá-los para as atividades propostas.
Fonte: http://www.senac.br/BTS/313/boltec313b.html